Antigas e clássicas marcas de cosméticos

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em quinta-feira, dezembro 9

6 comentários
Olá Belinhas,
São inúmeras as marcas de cosméticos que temos hoje, cada uma com sua fórmula para cada tipo de mulher todas nó ja sabemos né, mas existe aquelas marcas mais antigas que continuam aí firmes e fortes no mercado sempre oferecendo o melhor delas para nós mulheres.
Vamos relembrar algumas delas? Confesso que algumas eu nem lembrava mais...
DAVENE – Brasil. Cosméticos. 1978.
Os nomes em francês dão um tom elegante à marca, sendo largamente utilizados por empresas ligadas aos segmentos de moda e cosméticos. Em 1978 o laboratório Sardalina tinha nas mãos a fórmula de um novo creme hidratante, feito com base no extrato de aveia. Ao procurar um nome para o produto, os fabricantes escolheram a expressão d’avoine, que em francês significa “de aveia”. Mesmo soando bem e sendo coerente com o produto, o termo era difícil de entender. Por isso ele foi transformado por Davene.  Há uma campanha memorável da Davene, na qual a Xuxa passa o creme por todo o corpo de uma forma meio exagerada.  É uma propaganda antiga, mas vez ou outra é refilmada com a mesma Xuxa, fazendo a mesma coisa.2 – Se Davene significa “de aveia”, então o nome completo de um dos produtos da marca é Leite de Aveia de Aveia.
L’ORÉAL – França. Cosméticos. 1907.
O químico francês Eugene Schüller conhecia muito bem o gosto das mulheres em pintar os cabelos, tanto que sua primeira invenção foi uma tinta para clarear os cabelos. Ele batizou o produto criando uma palavra que reproduzia a pronúncia da expressão em francês Le Auréole (a auréola). Na sua percepção, as mulheres com os cabelos loiros passavam a imagem de estarem com suas cabeças adornadas por uma auréola.
CACHAREL – França. Cosméticos. 1962.
Uma das marcas mais conhecidas desse país nesse segmento foi criada por Jean Bousquet, o próprio fundador da empresa, que admirava muito o canto de um pequeno pássaro chamado cacharel, proveniente da região de Camargue, no sul da França.
NIASI – Brasil. Cosméticos. 1932.
O senhor Niasi Melhem Abdo, começando a vida de recém-casado. Trabalhava numa loja de tecidos e, pouco tempo depois de se juntar à esposa, foi despedido. Outra máxima diz que há males que vêm para bem. Niasi então não perdeu o ritmo e tratou de se virar, vendendo grampos de cabelo de porta em porta nos salões de beleza de São Paulo. O que começou como uma questão de sobrevivência ganhou outras dimensões. Em apenas seis anos de trabalho, a empresa Niasi & Cia. já atendia todos os salões de beleza do Brasil, distribuindo, além dos grampos, diversos tipos de produtos cosméticos.Cem por cento nacional, a Niasi está entre as empresas que mais vendem cosméticos no Brasil, competindo de igual para igual com as multi nacionais. As marcas Biocolor e Risque pertencem à Niasi. 
NIVEA – Alemanha. Cosméticos. 1911.
A palavra nivea foi inspirada no latim niveus, numa tradução aproximada algo “branco como a neve”. O nome é uma referência à aparência do mais importante produto da empresa, um creme hidratante. Branquíssimo e eficiente, o Nivea revolucionou a indústria de cosméticos, pois em seu processo de fabricação foi encontrado um meio de associar água e óleo sem que essas duas substâncias voltassem a se separar.  A marca foi a primeira da história a ser relançada, ou seja, a ter embalagem e estratégia de marketing alteradas de forma a aumentar sua popularidade. A empresa, assim como outras grandes companhias alemãs, sobreviveu às duas guerras mundiais. Para se ter uma idéia da crise econômica da Alemanha daquela época, basta saber que um pote de creme Nivea era vendido por 100 bilhões de marcos.
WELLA – Alemanha. Cosméticos. 1927.
No Brasil não há predominância do cabelo liso, por isso mesmo ele é uma meta a ser alcançada por muitas mulheres. Já na Alemanha a situação é diferente, lá tudo nasce mais liso, fato que não impede as mulheres de procurarem exatamente o contrário. Pensando nisso o cabeleireiro alemão Franz Stroher resolveu criar um novo produto. No ramo há mais de vinte anos, ele desenvolveu um creme que tinha a função de ondular os cabelos de suas consumidoras. A invenção foi um sucesso e ajudou a determinar a marca. Sendo assim, a partir da palavra alemã welle (onda, em português) foi criado o termo wella, nome dado à empresa. O primeiro produto criado por Stroher foi um creme à prova d’água capaz de segurar perucas na cabeça com mais firmeza.
LANCÔME – França. Cosméticos. 1935.
 Duas versões para a origem dessa marca de cosméticos. Na verdade, o ponto de partida é o mesmo, um castelo chamado Chateau de Lancosme, na França. Conta a lenda que Armand Petitjean, fundador da empresa, em certa ocasião visitou as ruínas dessa construção. Durante seu passeio ele percebeu que o lugar estava repleto de roseiras, as quais deixavam o ar com um aroma extremamente agradável. Impressionado com aquilo, Petitjean resolveu adotar o termo Lancosme como marca, incluindo apenas uma modificação. No francês, o S dessa palavra some e a pronúncia torna-se parecida com lancôme. Como pretendia construir uma marca de renome internacional, o esperto Petitjean resolveu facilitar o entendimento da palavra. A versão menos fantasiosa afirma que o mesmo Armand Petitjean procurava apenas escolher um nome que soasse tipicamente francês. Ele acabou aceitando a sugestão de um de seus empregados, que lembrou do Chateau de Lancosme. Assim como na versão anterior, nessa também a palavra foi mudada para facilitar a pronúncia.
O Leite de Rosas - 1929. 
Criado pela empresa sergipana LR, como uma loção embelezadora para a pele feminina. Seu frasco original de vidro lembrava o corpo feminino, de cintura fina. Já nasceu multiuso, qualidade que já proclamava em seus “reclames” e agregou também a preferência masculina. Para a época, era um produto inovador, que servia para limpar e tonificar a pele, tratar espinhas, cravos e sardas e até como desodorante e loção pós-barba.  A fábrica garante que, mesmo após tantos anos da fabricação, o suave perfume de rosas e a composição da fórmula continuam idênticos. Com o tempo, ganhou também extensão de linha, com desodorante, sabonete e lenços umedecidos.
Pond’s / Lever - 1846

Theron Pond, um farmacêutico de Nova York, criou em 1846 uma base de hamamélis e álcool. Era o “extrato Pond’s”, que daria origem, mais tarde, aos cremes faciais Pond’s, um dos mais antigos e famosos do mundo. Em 1873, suas invenções chegariam à Europa. Mas só em 1907, a Pond’s inventaria uma fórmula de creme estável, que não precisava de refrigeração, nascendo a categoria de cremes faciais no mercado mundial. Com isso, esse tipo de produto passou a ser vendido em escala, a preços acessíveis. Foi nos anos 20 que a Pond’s começou a consolidar-se e os produtos foram comercializados também para a América Latina



Tem muito mais marcas antigas do nós imaginamos mas achei essas as mais curiosas pelas suas histórias, espero que tenham gostado desse artigo.
Beijinhos.

Fotos: google

6 comentários:

  1. oi ammr, primeira vez que estou aqui e amei!
    estou te seguindo... vem visitar meu cantinho tbm ? beijos

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  2. Oi Lúh!
    Tem marcas que são tão antigas mesmo, e estão cada vez melhores, estava há um tempo atrás relembrando comerciais antigos no You Tube e me diverti.
    Beijos!

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  3. Oi Lú!!!
    Uso algumas destas marcas a muito tempo e nunca soube da história que as criou. Adorei o post!
    Bjim...
    http://mensagensdemulher.blogspot.com/

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  4. Meu primeiro hidratante foi davene, há décadas!

    beijos
    Hellen

    http://bonitete.blogspot.com

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  5. Muito legal teu post!! É sempre bom saber a história das marcas que convivemos, né?
    beijos e um ótimo final de semana!!

    http://muambeiradigital.blogspot.com

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  6. parabéns !! faz outro post com outras marcas. adorei !!

    =]

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